quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Isto e Aquilo

Do que valeria apostar
se, ao fim, a idade é confessa do tempo.

A espera que reconhece os detalhes
desfaz o fim
e cria o sonho
mas despeja esperança na verdade
vencendo o medo da ilusão.

O desafio é o dever
de acabar com o silêncio
e iniciar a nova queda
de flores
e de toques.

Fazer acreditar
que a fuga é agora
que o artista cria a sua mágica
que o dever é aceitável
que dúvida não nega respostas
e que o convite
se faz mais pelo silêncio do que por palavras.

Um comentário:

  1. Parabéns Poeta!
    Desejo que te permitas viver a magia, quando esta for a tua procura.
    Quem faz sonhar com tanta maestria merece a oportunidade de sentir o que não se pode ver.

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