quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Homem

Na guerra, em perdas e nos infortúnios internos de cada ser
sentimentos expressos, em faces de vergonha
uma comunicação falha, porém não esquecida
embora recordada
pelo dinheiro
a linguagem falsa, que silenciou o amor quando este foi capaz de perdoar.
O homem caminhou solitário
quando as palavras se calaram
e soube da verdade inequívoca de que quanto mais você sabe do mundo, menos você o conhece.
Confessou a si mesmo
prefiro ter o ouvido do cego e os olhos do mudo a contemplar a cegueira do ouvido e a mudez dos olhos.

sábado, 24 de julho de 2010

Put Your Records On

Garota, coloque seu som para tocar
Me diga sua musica favorita
Vá em frente, solte seu cabelos
Safira e jeans desbotado
Espero que alcance seus sonhos
Apenas vá em frente, solte seus cabelos
Você se encontrará em algum lugar, de alguma maneira .......

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,


Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

(Poema em linha reta - Fernando Pessoa)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Então o abraço não silenciou o desespero, mas calou a dor
E toda caminhada silenciosa fez mais barulho que qualquer dúvida solitária
O presente fora um passado ferido por dúvidas, e preterido pela lembrança
Antes um labirinto de nostalgia que uma única linha reta sem saída
Deixe que eu chore
minha sorte cruel,
que eu suspire
pela liberdade.
A dor quebra
estas cadeias
de meus martírios,
só por piedade .......